sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Oficina de Escrita Criativa - janeiro - 6º ano


“Sem título”
Oficina de escrita Criativa a partir do Conto Frei João Sem Cuidados
Texto recriado por Maria Costa António, 6ºB, nº 18

Era uma vez, num reino longínquo, um moleiro que não fazia nada. Certo dia, o rei, ao saber desta história, pensou:
- Deixa estar, que eu hei-de meter-te em trabalhos!
No dia seguinte, o rei mandou chamar o moleiro à corte. Quando este chegou, o rei perguntou-lhe:
- És tu o moleiro que tem fama de não fazer nada?
- Sim, sou eu majestade, mas porque é que me chamou aqui? - respondeu moleiro com outra pergunta.
- Eu mandei te chamar porque soube que não fazias nada, e se eu, o rei, ando aqui preocupado com os assuntos do Reino, porque andas tu a não fazer nada?! Por isso, daqui a três dias vens cá vestido com uma veste de frade para eu ver que te empenhaste a fazer alguma coisa. Vais-me ainda dizer porque é que o mar é azul. Se não o fizeres mando te matar.
Ao sair do palácio, o moleiro estava aflito sem saber onde arranjar um hábito de frade, porque, apesar de não fazer nada, ele era inteligente e sabia porque é que o mar é azul.
Pelo caminho o moleiro encontrou um frade e, ao vê-lo, pediu-lhe o seu hábito. O frade emprestou-lho de boa vontade.
Passados três dias, o moleiro vestido de Frade, foi pedir audiência ao rei. Quando chegou à corte o rei perguntou-lhe:
- Então moleiro… Empenhaste-te em arranjar um hábito de frade?
- Sim majestade! Em relação a pergunta que o rei me colocou, a resposta para o facto de o mar ser azul, é que o reflexo do céu lhe dar essa cor. - afirmou o moleiro.
O rei achou bem respondido, mas ainda assim não ficou convencido de que o moleiro se empenhara em fazer o que o rei lhe pedira...

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O Moleiro que se disfarçou de Frade

Oficina de escrita Criativa a partir do Conto Frei João Sem Cuidados
Texto recriado por Inês Vieira Ribeiro, 6ºB, nº 12

Era uma vez um rei e um moleiro.
Certo dia o moleiro decidiu ir falar com o rei, para lhe pedir trabalho, mas o rei não lhe arranjou imediatamente. Mas, então o rei pensou para consigo: 
- Deixa estar, que eu hei-de meter-te em trabalhos!! - pensou o rei.
Mas o moleiro não desistiu e decidiu, passados três dias, apresentar-se vestido de frade. Foi pedir audiência ao rei e lá falou com ele, que lhe respondeu:
- Só te arranjo trabalho se me responderes a estas três perguntas: Quantas árvores há  floresta; quantas casas há no mundo e quantos carros há no mundo?
O “frade” ficou embaraçado, mas disse ao rei que lhe iria responder a tudo no dia seguinte. E assim fez. Pediu ajuda ao verdadeiro frade, e, sim, ele ajudou. No dia seguinte o “frade” voltou lá e respondeu às perguntas todas:
- Para saber quantas árvores há na floresta, tem que perguntar ao plantador que as plantou. Para saber quantas casas há no mundo terá de contactar com todos os construtores e juntar a quantidade de casas que cada um construiu. E, por fim, para saber quantos carros há no mundo, tem que perguntar a quem os fez.
O rei achou bem respondido, mas ficou muito surpreendido por ele não ter errado nenhuma pergunta. Respondeu-lhe, no entanto:
- Feito, já tens trabalho!
Passado alguns segundos o moleiro respondeu: 
- Obrigada, mas eu sou aquele moleiro que você expulsou.
Deixou cair o seu fato de frade, e o rei, muito enervado, começou a disparatar sozinho.


“Sem título”
Oficina de escrita Criativa a partir do Conto Frei João Sem Cuidados
Texto recriado por Eduardo Pereira da Silva, 6ºB, nº 8

Era uma vez um rei, um moleiro e um pobre. Um dia o rei encontrou pobre na rua e perguntou-lhe: 
- Olá, como se chama? 
- Eu chamo Joaquim. - respondeu pobre. - Ó rei, eu preciso de um trabalho e de dinheiro! 
- Deixa estar, que eu hei-de meter tem trabalhos! - pensou o rei para consigo.
No dia seguinte o rei encontrou moleiro. 
- Como está senhor moleiro? - perguntou o rei. 
- Eu cá vou andando. - disse o moleiro - Ando muito cansado, pois a idade não me ajuda.
O rei disse: 
- Vem comigo!
Foram os dois em direcção aldeia e o rei foi ter com o pobre Joaquim. 
- Joaquim, ainda queres trabalhar? - perguntou o rei. 
- Claro que sim, rei! - disse o pobre. 
- Daqui a três dias anda ter comigo ao palácio para responderes a estas perguntas: quando os móveis estão com pó o que devemos fazer; quantas vezes temos de limpar os vidros e, por fim, devemos limpar o chão com um pano ou com a esfregona?
O moleiro, com pena do pobre, falou com ele depois de o rei ir embora.
- Não te preocupes Joaquim. Eu vou lá por ti, mas tenho que levar essa farda.
Assim foi. Passados três dias, o moleiro, vestido de frade, foi pedir audiência ao rei.
- Então... quando os móveis estão com pó que devemos fazer? - perguntou o rei.
- Vossa majestade, temos que pegar num pano com produto dos móveis e limpar - respondeu o moleiro.
- E quantas vezes temos que limpar os vidros?
- Sempre que os vidros estejam sujos, vossa majestade.
- E por último, como devemos limpar o chão. Com um pano ou com uma esfregona?
- Vossa majestade, com um pano vai demorar um pouco mais do que com a esfregona.
O rei achou bem respondido e, contente com as respostas que ele deu, anunciou:
- Joaquim amanhã apresente-se ao trabalho!

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Leituras na Biblioteca da EB Domingos Abreu

Hoje, o dia foi inteiramente dedicado à EB Domingos Abreu...
"Corre, Corre Cabacinha"- assim se denomina uma história tradicional portuguesa recontada pela autora portuguesa, Alice Vieira.



A leitura desta obra visou a dinamização de uma atividade de articulação entre os alunos do 1º ano (1º Ciclo) e o Pré-escolar.
Os alunos mostraram-se encantados com a leitura deste livro e, no final, até recontaram a mensagem principal através da produção conjunta de um texto poético, apresentado a seguir.




Era uma vez
Uma velhina
Gostava muito
De estar na cozinha

Ela tinha filhos
E também netinhos
Para o batizado
Fazia bolinhos

Um belo dia
Foi a uma festa
Encontrou o lobo
Na floresta

Ela ficou
Toda a tremer
Porque o lobo
A queria comer

Logo a seguir
Descobriu um padrinho
Vendia cabaças
E andava sozinho

Foram à festa
Comer e dançar
Juntos pensaram
Como a velhinha salvar

Dentro de uma cabaça
A velhinha se meteu
Passou pelo lobo
Ele não a comeu

"Não vi velha, nem velhinha
Não vi velha, nem velhão
Corre, corre cabacinha
Corre, corre cabação."

Ainda houve tempo para a leitura da obra "A maior flor do mundo"
(alunos do 4ºano) e " O pinto borrachudo" - conto tradicional português, escrito por Adolfo Coelho (alunos do 2º ano). Em determinado momento, ao avaliar a atividade, os alunos classificaram-na como: FANTÁSTICA, INTERESSANTE, TOP, EXCELENTE, PEDAGÓGICA. EDUCATIVA, DIVERTIDA, MUITO BOM, EMOCIONANTE e Esplêndido.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Miúdos a votos - Visão Júnior




A Biblioteca do Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo aderiu ao Concurso Miúdos a Votos - Visão Junior. Miúdos a votos conta com o apoio da Comissão Nacional de Eleições, do Plano Nacional de Leitura 2027, da Pordata, da Rádio Miúdos e da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e, naturalmente, a RBE. Para mais informação visitar a página de facebook da Biblioteca:

Bibliotecas Escolares Vieira de Araújo





quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

A viúva e o papagaio

No âmbito da leitura da obra "A viúva e o papagaio", os alunos do 5ºA vieram, hoje, à Biblioteca Escolar para realizarem um teste de consolidação de conhecimentos na plataforma de aprendizagem Kahoot.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

A BEVA na EB1 de Guihofrei

E eis que nesta terça-feira, 8 de de janeiro, nos encantamos com as crianças de Rossas e Guilhofrei. "Os poemas da mentira e da verdade" de Luísa Ducla Soares foram o ponto de partida para uma manhã de risos, aprendizagens e brincadeiras com as palavras. É sempre bom levar a Biblioteca lá para fora e fazer a diferença no dia a dia das crianças.

Obrigada a todos pela simpatia e boa disposição.

sábado, 5 de janeiro de 2019

Poesia dos Reis

Vamos lá pôr a veia poética a funcionar! Até 10 de janeiro!


Alunos, professores, pais e todos os restantes membros da comunidade educativa!
A entregar diretamente na Biblioteca da Sede do Agrupamento ou enviando através do mail becre.vieiraaraujo@gmail.com.




CONCURSO DE POESIA DOS REIS


REGULAMENTO 

No âmbito da Comemoração do Dia de Reis, a Biblioteca do Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo promove um Concurso de Poesia. 

Objetivos 
Este concurso destina-se a promover hábitos de leitura e escrita e a estimular a criatividade dos participantes. 

Condições de admissão 
Podem concorrer todos os elementos da comunidade educativa do Agrupamento, sendo os mesmos divididos pelos seguintes escalões: 

  . 1º escalão – alunos do 1º Ciclo; 
. 2º escalão – alunos do 2º Ciclo; 
. 3º escalão – alunos do 3º Ciclo; 
. 4º escalão – alunos do Ensino Secundário; 
. 5º escalão – restantes elementos da comunidade educativa (pessoal docente, pessoal não docente e pais e encarregados de educação). 

Tema 
O tema dos trabalhos apresentados a concurso é obrigatoriamente a comemoração do Dia de Reis. 

Natureza dos trabalhos 
 O género literário elegível para o efeito é a poesia em língua portuguesa. 

Participação 
 A participação no concurso é individual, não sendo contemplados trabalhos de grupo ou de turma. 
 Cada concorrente poderá apresentar um trabalho apenas. 
  
Critérios de admissão 
Os trabalhos, obrigatoriamente inéditos, poderão ser apresentados em formato digital (via E-mail: becre.vieiraaraujo@gmail.com) ou entregues (em papel) diretamente na Biblioteca Escolar.

Os trabalhos terão que conter a identificação do autor, da Escola e do nível de ensino ou com a identificação do autor e um contacto, no caso dos concorrentes que integrem o 5º escalão. 

Prazos
O concurso rege-se pelos seguintes prazos: 
  • até 10 de janeiro – entrega dos poemas na Biblioteca; 
  • de 14 até 18 de janeiro – análise e seleção dos poemas
  • 22 de janeiro – divulgação dos vencedores