Oficina de escrita Criativa a partir do Conto Frei João Sem Cuidados
Texto recriado por Inês Vieira Ribeiro, 6ºB, nº 12
Era uma vez um rei e um moleiro.
Certo dia o moleiro decidiu ir falar com o rei, para lhe pedir trabalho, mas o rei não lhe arranjou imediatamente. Mas, então o rei pensou para consigo:
- Deixa estar, que eu hei-de meter-te em trabalhos!! - pensou o rei.
Mas o moleiro não desistiu e decidiu, passados três dias, apresentar-se vestido de frade. Foi pedir audiência ao rei e lá falou com ele, que lhe respondeu:
- Só te arranjo trabalho se me responderes a estas três perguntas: Quantas árvores há floresta; quantas casas há no mundo e quantos carros há no mundo?
O “frade” ficou embaraçado, mas disse ao rei que lhe iria responder a tudo no dia seguinte. E assim fez. Pediu ajuda ao verdadeiro frade, e, sim, ele ajudou. No dia seguinte o “frade” voltou lá e respondeu às perguntas todas:
- Para saber quantas árvores há na floresta, tem que perguntar ao plantador que as plantou. Para saber quantas casas há no mundo terá de contactar com todos os construtores e juntar a quantidade de casas que cada um construiu. E, por fim, para saber quantos carros há no mundo, tem que perguntar a quem os fez.
O rei achou bem respondido, mas ficou muito surpreendido por ele não ter errado nenhuma pergunta. Respondeu-lhe, no entanto:
- Feito, já tens trabalho!
Passado alguns segundos o moleiro respondeu:
- Obrigada, mas eu sou aquele moleiro que você expulsou.
Deixou cair o seu fato de frade, e o rei, muito enervado, começou a disparatar sozinho.
“Sem título”
Oficina de escrita Criativa a partir do Conto Frei João Sem Cuidados
Texto recriado por Eduardo Pereira da Silva, 6ºB, nº 8
Era uma vez um rei, um moleiro e um pobre. Um dia o rei encontrou pobre na rua e perguntou-lhe:
- Olá, como se chama?
- Eu chamo Joaquim. - respondeu pobre. - Ó rei, eu preciso de um trabalho e de dinheiro!
- Deixa estar, que eu hei-de meter tem trabalhos! - pensou o rei para consigo.
No dia seguinte o rei encontrou moleiro.
- Como está senhor moleiro? - perguntou o rei.
- Eu cá vou andando. - disse o moleiro - Ando muito cansado, pois a idade não me ajuda.
O rei disse:
- Vem comigo!
Foram os dois em direcção aldeia e o rei foi ter com o pobre Joaquim.
- Joaquim, ainda queres trabalhar? - perguntou o rei.
- Claro que sim, rei! - disse o pobre.
- Daqui a três dias anda ter comigo ao palácio para responderes a estas perguntas: quando os móveis estão com pó o que devemos fazer; quantas vezes temos de limpar os vidros e, por fim, devemos limpar o chão com um pano ou com a esfregona?
O moleiro, com pena do pobre, falou com ele depois de o rei ir embora.
- Não te preocupes Joaquim. Eu vou lá por ti, mas tenho que levar essa farda.
Assim foi. Passados três dias, o moleiro, vestido de frade, foi pedir audiência ao rei.
- Então... quando os móveis estão com pó que devemos fazer? - perguntou o rei.
- Vossa majestade, temos que pegar num pano com produto dos móveis e limpar - respondeu o moleiro.
- E quantas vezes temos que limpar os vidros?
- Sempre que os vidros estejam sujos, vossa majestade.
- E por último, como devemos limpar o chão. Com um pano ou com uma esfregona?
- Vossa majestade, com um pano vai demorar um pouco mais do que com a esfregona.
O rei achou bem respondido e, contente com as respostas que ele deu, anunciou:
- Joaquim amanhã apresente-se ao trabalho!