quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Leituras na Biblioteca da EB de Rossas e de Gulihofrei



A poesia depois da leitura...


Era uma vez 
uma velhinha 
muito bonita 
e magrinha. 

Vivia na floresta 
numa casa só, 
fazia papas de aveia 
e pão de ló. 

Para o baptizado 
levou farnel 
e papas com mel. 

Na floresta 
o lobo encontrou 
e um grande susto 
ela apanhou. 

Teve medo 
ficou a tremer. 
Sozinha não sabia 
o que fazer! 

O homem das cabaças 
surgiu no caminho 
e logo se ofereceu 
para ser seu padrinho. 

Foram à festa 
cantar e bailar, 
mas o lobo 
continuava a esperar. 

Numa cabaça 
a velhinha entrou 
E disfarçada pelo lobo passou. 

Já em casa 
cantarolava: 
“Não vi velha, nem velhinha. 
Não vi velha, nem velhão. 
Corre-corre cabacinha. 

Corre-corre cabação.”

EB de Rossas, 1º ano

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Turma CPRF do 11ºano sensibiliza os alunos do 8ºB para os riscos da internet

Hoje, a turma do Curso Profissional de Recursos Florestais (11ºano) realizou uma sessão de sensibilização, no âmbito da Segurança da Internet, direcionada a alunos do 8ºano, turma B.
A atividade decorreu na Biblioteca e foi executada diretamente pelos alunos do 11ºano. Os formandos do 8ºano foram divididos em 4 grupos e, rotativamente, iam passando por várias secções com temáticas distintas:
-Regras de segurança para utilização da internet, de modo a alertar para alguns riscos recorrentes. Nesta secção, a sensibilização foi iniciada com a apresentação de um vídeo promocional.
-Exploração da página da SeguraNet (https://www.seguranet.pt/)

-Apresentação de bandas desenhadas alusivas ao problema das fake news.

-Quizz para pôr à prova os conhecimentos relativos a regras de segurança na Internet.

Em suma, esta formação pelos pares visou, sobretudo, alertar para o facto de "existirem pessoas maldosas, à espreita, prontas a entrarem em ação, e a tirar vantagem dos mais distraídos ou ignorantes nestas coisas de saber utilizar a Internet" (SeguraNet). Foi extamente isso que o cartaz abaixo, afixado na Biblioteca junto aos computadores, pretendeu simbolizar!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Dia Escolar da Não Violência e da Paz

A 30 de janeiro, comemora-se o Dia escolar da Não Violência e da Paz nas escolas.
Para assinalar a data, a Biblioteca Escolar, em articulação com a Educação para a Saúde, convidou a GNR (Escola Segura) a dinamizar uma atividade de sensibilização no âmbito do Bullying e do Cyberbullying.  A atividade decorreu em duas sessões, uma para os alunos do 11ºano (CPRF e CPT) e outra para a turma D do 7ºano.

Comemorações do Dia Mundial contra o Cancro



A 4 de fevereiro, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra o Cancro e a nossa escola assinalou a data, no dia 6 de fevereiro, através da intervenção de uma representante da Liga Portuguesa Contra o Cancro.


 Em Portugal, e tal como acontece em todo o Mundoa incidência do cancro está a aumentar, estimando-se que cerca de 25 mil pessoas morram todos os anos desta doença no nosso país. A sensibilização, prevenção primária e deteção precoce do cancro são, portanto, componentes chave para o controlo desta doença, possibilitando uma redução da sua incidência e mortalidade na população. Deste modo, especial atenção deverá ser dada aos esforços de educação para a saúde e, neste contexto, às iniciativas coletivas capazes de facilitar as opções individuais por estilos de vida mais saudáveis. (Liga Portuguesa Contra o Cancro)
Atendendo ao papel dos estilos de vida saudável na prevenção do cancro e ao facto de se pretender uma articulação entre o PES (Projeto de Educação para a Saúde) e a leitura, a promoção da literacia da leitura (em articulação com as literacias dos media/informação) e o cumprimento da Educação para a Saúde (obrigatória por lei) de modo inovador e transdisciplinar, surgiu o projeto “Leituras com PES para andar”. 



O projeto supracitado está a ser desenvolvido pela turma B do 10ºano e implica a envolvência das disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e Inglês, em articulação com a Biblioteca e o PES (Projeto de Educação para a Saúde).
A partir da leitura de crónicas de Miguel Esteves Cardoso, os alunos da referida turma foram sensibilizados para a vertente mais social/psicológica do cancro. A partir daí, iniciaram a produção de trabalhos de pesquisa relativos ao cancro em si.

A envolvência dos alunos nesta atividade visou a consolidação de conhecimentos alusivos ao tema, particularmente no que toca à prevenção. A atividade foi também alargada a outras turmas do 10ºano (A, C, CPA e CPI), mediante a realização de duas sessões que permitiram, entre outros aspetos, conhecer melhor o papel da Liga Portuguesa Contra o Cancro,  conhecer o Código Europeu Contra o Cancro (formas de reduzir o risco de cancro) e perceber como podemos ser os heróis “dessa história”.
O tema do amianto também foi abordado, enfatizando-se o papel desta substância (ao qual estamos expostos diariamente) como fator de risco no desenvolvimento do cancro.

“Morre mais do que mata…” – assim se referiu a dinamizadora da atividade aos avanços da ciência no combate ao cancro e ao elevado número de sobreviventes à doença, deixando-nos, aqui, também um sinal de esperança!

Articulação curricular com Português - 5ºano

No âmbito da articulação curricular com a disciplina de Português, os alunos de todas as turmas do 5ºano vieram  à Biblioteca (28 e 31 de janeiro) para consolidar conhecimentos relativos à leitura da obra "Fada Oriana". Através da ferramenta digital Kahoot tiveram a oportunidade de testar conhecimentos de modo divertido!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Oficina de Escrita Criativa - janeiro - 6º ano


“Sem título”
Oficina de escrita Criativa a partir do Conto Frei João Sem Cuidados
Texto recriado por Maria Costa António, 6ºB, nº 18

Era uma vez, num reino longínquo, um moleiro que não fazia nada. Certo dia, o rei, ao saber desta história, pensou:
- Deixa estar, que eu hei-de meter-te em trabalhos!
No dia seguinte, o rei mandou chamar o moleiro à corte. Quando este chegou, o rei perguntou-lhe:
- És tu o moleiro que tem fama de não fazer nada?
- Sim, sou eu majestade, mas porque é que me chamou aqui? - respondeu moleiro com outra pergunta.
- Eu mandei te chamar porque soube que não fazias nada, e se eu, o rei, ando aqui preocupado com os assuntos do Reino, porque andas tu a não fazer nada?! Por isso, daqui a três dias vens cá vestido com uma veste de frade para eu ver que te empenhaste a fazer alguma coisa. Vais-me ainda dizer porque é que o mar é azul. Se não o fizeres mando te matar.
Ao sair do palácio, o moleiro estava aflito sem saber onde arranjar um hábito de frade, porque, apesar de não fazer nada, ele era inteligente e sabia porque é que o mar é azul.
Pelo caminho o moleiro encontrou um frade e, ao vê-lo, pediu-lhe o seu hábito. O frade emprestou-lho de boa vontade.
Passados três dias, o moleiro vestido de Frade, foi pedir audiência ao rei. Quando chegou à corte o rei perguntou-lhe:
- Então moleiro… Empenhaste-te em arranjar um hábito de frade?
- Sim majestade! Em relação a pergunta que o rei me colocou, a resposta para o facto de o mar ser azul, é que o reflexo do céu lhe dar essa cor. - afirmou o moleiro.
O rei achou bem respondido, mas ainda assim não ficou convencido de que o moleiro se empenhara em fazer o que o rei lhe pedira...

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O Moleiro que se disfarçou de Frade

Oficina de escrita Criativa a partir do Conto Frei João Sem Cuidados
Texto recriado por Inês Vieira Ribeiro, 6ºB, nº 12

Era uma vez um rei e um moleiro.
Certo dia o moleiro decidiu ir falar com o rei, para lhe pedir trabalho, mas o rei não lhe arranjou imediatamente. Mas, então o rei pensou para consigo: 
- Deixa estar, que eu hei-de meter-te em trabalhos!! - pensou o rei.
Mas o moleiro não desistiu e decidiu, passados três dias, apresentar-se vestido de frade. Foi pedir audiência ao rei e lá falou com ele, que lhe respondeu:
- Só te arranjo trabalho se me responderes a estas três perguntas: Quantas árvores há  floresta; quantas casas há no mundo e quantos carros há no mundo?
O “frade” ficou embaraçado, mas disse ao rei que lhe iria responder a tudo no dia seguinte. E assim fez. Pediu ajuda ao verdadeiro frade, e, sim, ele ajudou. No dia seguinte o “frade” voltou lá e respondeu às perguntas todas:
- Para saber quantas árvores há na floresta, tem que perguntar ao plantador que as plantou. Para saber quantas casas há no mundo terá de contactar com todos os construtores e juntar a quantidade de casas que cada um construiu. E, por fim, para saber quantos carros há no mundo, tem que perguntar a quem os fez.
O rei achou bem respondido, mas ficou muito surpreendido por ele não ter errado nenhuma pergunta. Respondeu-lhe, no entanto:
- Feito, já tens trabalho!
Passado alguns segundos o moleiro respondeu: 
- Obrigada, mas eu sou aquele moleiro que você expulsou.
Deixou cair o seu fato de frade, e o rei, muito enervado, começou a disparatar sozinho.


“Sem título”
Oficina de escrita Criativa a partir do Conto Frei João Sem Cuidados
Texto recriado por Eduardo Pereira da Silva, 6ºB, nº 8

Era uma vez um rei, um moleiro e um pobre. Um dia o rei encontrou pobre na rua e perguntou-lhe: 
- Olá, como se chama? 
- Eu chamo Joaquim. - respondeu pobre. - Ó rei, eu preciso de um trabalho e de dinheiro! 
- Deixa estar, que eu hei-de meter tem trabalhos! - pensou o rei para consigo.
No dia seguinte o rei encontrou moleiro. 
- Como está senhor moleiro? - perguntou o rei. 
- Eu cá vou andando. - disse o moleiro - Ando muito cansado, pois a idade não me ajuda.
O rei disse: 
- Vem comigo!
Foram os dois em direcção aldeia e o rei foi ter com o pobre Joaquim. 
- Joaquim, ainda queres trabalhar? - perguntou o rei. 
- Claro que sim, rei! - disse o pobre. 
- Daqui a três dias anda ter comigo ao palácio para responderes a estas perguntas: quando os móveis estão com pó o que devemos fazer; quantas vezes temos de limpar os vidros e, por fim, devemos limpar o chão com um pano ou com a esfregona?
O moleiro, com pena do pobre, falou com ele depois de o rei ir embora.
- Não te preocupes Joaquim. Eu vou lá por ti, mas tenho que levar essa farda.
Assim foi. Passados três dias, o moleiro, vestido de frade, foi pedir audiência ao rei.
- Então... quando os móveis estão com pó que devemos fazer? - perguntou o rei.
- Vossa majestade, temos que pegar num pano com produto dos móveis e limpar - respondeu o moleiro.
- E quantas vezes temos que limpar os vidros?
- Sempre que os vidros estejam sujos, vossa majestade.
- E por último, como devemos limpar o chão. Com um pano ou com uma esfregona?
- Vossa majestade, com um pano vai demorar um pouco mais do que com a esfregona.
O rei achou bem respondido e, contente com as respostas que ele deu, anunciou:
- Joaquim amanhã apresente-se ao trabalho!

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Leituras na Biblioteca da EB Domingos Abreu

Hoje, o dia foi inteiramente dedicado à EB Domingos Abreu...
"Corre, Corre Cabacinha"- assim se denomina uma história tradicional portuguesa recontada pela autora portuguesa, Alice Vieira.



A leitura desta obra visou a dinamização de uma atividade de articulação entre os alunos do 1º ano (1º Ciclo) e o Pré-escolar.
Os alunos mostraram-se encantados com a leitura deste livro e, no final, até recontaram a mensagem principal através da produção conjunta de um texto poético, apresentado a seguir.




Era uma vez
Uma velhina
Gostava muito
De estar na cozinha

Ela tinha filhos
E também netinhos
Para o batizado
Fazia bolinhos

Um belo dia
Foi a uma festa
Encontrou o lobo
Na floresta

Ela ficou
Toda a tremer
Porque o lobo
A queria comer

Logo a seguir
Descobriu um padrinho
Vendia cabaças
E andava sozinho

Foram à festa
Comer e dançar
Juntos pensaram
Como a velhinha salvar

Dentro de uma cabaça
A velhinha se meteu
Passou pelo lobo
Ele não a comeu

"Não vi velha, nem velhinha
Não vi velha, nem velhão
Corre, corre cabacinha
Corre, corre cabação."

Ainda houve tempo para a leitura da obra "A maior flor do mundo"
(alunos do 4ºano) e " O pinto borrachudo" - conto tradicional português, escrito por Adolfo Coelho (alunos do 2º ano). Em determinado momento, ao avaliar a atividade, os alunos classificaram-na como: FANTÁSTICA, INTERESSANTE, TOP, EXCELENTE, PEDAGÓGICA. EDUCATIVA, DIVERTIDA, MUITO BOM, EMOCIONANTE e Esplêndido.